Certo dia meu pai me perguntou como eu estava me sentindo.
Eu expliquei que meu coração estava doendo muito, e que eu tinha muitos pensamentos e dúvidas na minha cabeça. Eu estava perdido, ainda sentindo muita dor, e sabia que meu pai, assim como todos ao meu redor, estava muito preocupado comigo.
Ele então me perguntou: “Por que você não escreve um livro?”
Eu nem sei se depois ele se lembrava de ter me perguntado isso, mas a pergunta ficou martelando na minha cabeça por um bom tempo. Embora eu nunca tenha gostado muito de ler, eu sempre encontrei na escrita uma forma de expressar meus pensamentos e sentimentos. E eu precisava muito desabafar.
Vou transcrever aqui boa parte do que eu já tenho como material deste meu projeto: 1732. Aqui eu conto um pouco sobre a Ana Julia, a dor de sua partida e as consequências em minha vida.





